Brasil e Argentina consideram criar uma moeda conjunta para simplificar o comércio bilateral e diminuir custos e a dependência do dólar.
Brasil e Argentina estão explorando a possibilidade de criar uma moeda comum para facilitar as trocas comerciais e financeiras entre os dois países. A proposta visa reduzir custos operacionais e a dependência de moedas estrangeiras, como o dólar.
Principais Pontos
Objetivo: Reduzir custos operacionais e dependência de moedas estrangeiras.
Declaração de Lula: O presidente brasileiro enfatizou a importância de debates e reuniões para a criação da moeda comum.
Desafios: Muitos países enfrentam dificuldades para adquirir dólares, o que impede acordos comerciais.
Reunião Bilateral: Lula e Fernández discutiram a proposta na Casa Rosada, sede do governo argentino.
Cooperação: Diversos instrumentos de cooperação foram assinados nas áreas de defesa, saúde, ciência e tecnologia, integração econômico-financeira e cooperação antártica.
Gasoduto: Proposta de construção de um gasoduto entre as reservas de gás xisto da Argentina e o Brasil.
Financiamento: Possibilidade de o BNDES financiar o projeto do gasoduto.
Interesse Empresarial: Empresários brasileiros demonstram interesse no gasoduto e em outros investimentos na Argentina.
Eventos: Lula participa de reuniões com empresários e de um concerto musical com artistas dos dois países.
Celac: Brasil retorna à Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos após três anos de afastamento.
Declarações dos Presidentes
Em Buenos Aires, o presidente brasileiro Lula afirmou que a criação da moeda comum será realizada com muito debate e muitas reuniões. Ele destacou que muitos países têm dificuldade em adquirir dólares, o que impede a realização de acordos comerciais.
Lula expressou esperança de que os ministros e presidentes dos bancos centrais dos dois países tenham a inteligência e competência necessárias para melhorar as relações comerciais e financeiras.
O presidente argentino, Alberto Fernández, também comentou sobre a proposta, afirmando que, embora ainda não se saiba como a moeda funcionaria, é necessário ter coragem para mudar. Fernández destacou os problemas que as economias nacionais enfrentam ao depender de moedas estrangeiras.
Cooperação Bilateral
A visita de Lula à Argentina marca a retomada das relações entre os dois países após um período de distanciamento. Durante a reunião bilateral, os presidentes assinaram uma declaração conjunta abrangendo diversas áreas, incluindo defesa, saúde, ciência e tecnologia, integração econômico-financeira e cooperação antártica.
Projeto do Gasoduto
Brasil e Argentina também discutiram a integração elétrica e gasífera, com a proposta de construção de um gasoduto entre as reservas de gás xisto da Argentina e o Brasil. Lula mencionou a possibilidade de o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiar o projeto, destacando a importância de países maiores ajudarem aqueles com menos condições em momentos históricos.
Interesse Empresarial
Lula está confiante de que os empresários brasileiros têm interesse no projeto do gasoduto e em outros investimentos na Argentina. Ele afirmou que, se houver interesse dos empresários e do governo, o Brasil criará as condições necessárias para financiar o gasoduto argentino.
Eventos e Reuniões
Ainda durante a visita, Lula participou de reuniões com empresários dos dois países e, à noite, os presidentes assistiram a um concerto musical com artistas argentinos e brasileiros no Centro Cultural Kirchner. No dia seguinte, Lula participou da reunião de cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), marcando o retorno do Brasil ao grupo após três anos de afastamento.
Fontes
Brasil e Argentina estudam criar moeda comum para trocas comerciais | Agência Brasil, Agência Brasil.
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